Questão de pele... (minhas tatoos)

07 setembro, 2012

As coisas valem mais que as pessoas?

As coisas valem mais que as pessoas. Não? Mas é o que parece!!!
Pois bem... é exatamente com essa situação que me deparei dia desses.
Após assistir a uma peça de teatro mto bacana, após horas de conversa com uma amiga (Cibele) vinda de Belo Horizonte para passar alguns dias na cidade. Me vi diante de um projeto de ser humano simplesmente nojento.
Exatamente isso. Nojento!
Quem me conhece sabe que a palavra nojo é algo que evito ao máximo em falar. Contudo, dessa vez foi inevitável.
Ao deixar minha amiga na casa onde ela estava hospedada, parei meu carro em frente ao portão automático enquanto ela apertava o interfone.
Ja era tarde, e eu decidi espera-la entrar.
Um carro paralelo ao meu, parou e acionou o portão.
O mesmo estava em lado oposto e via perfeitamente que a traseira do meu carro estava em frente ao portão.
Euzinha, nao me dei conta q a moçoila do carro ao lado estava prestes a entrar no condomínio. 
Como disse à minha amiga que a esperaria entrar, a porta do carro estava entre aberta.
Grande foi minha surpresa ao perceber que o portão automático estava forçando a traseira do meu carro.
A moçoila, bonita, loira e nojenta, nem se quer se deu o trabalho de abrir a boca deseducada para me avisar que iria entrar na garagem.
Eu fiquei passada, ao ver q ela simplesmente acionou o portão sem se importar com meu carro.
Abri meu vidro, olhei pra cara da criatura e disse: Nao acredito que vc abriu o portão sem ao menos esperar eu sair da frente! Vc bateu no meu carro!!!
A deseducada, e arrogante nem  se deu o trabalho de olhar pra minha cara. Apenas disse em voz alta que o azar era o meu, afinal eu havia parado em frente ao portão.
Fiquei sem reação! Engoli seco meia duzia de palavrões, e apenas exclamei: Vc é muito indelicada, que nojo de pessoa hein querida!!!
De fato,eu estava errada, pois parte do meu carro estava mesmo tomando espaço da entrada da garagem.
No entanto, isso não justifica a falta de tolerância da deselegante arranhar parte do meu carro, pela força do portão.
Claro que me aborreci com o estrago no carro. Mas confesso que o que mais me impressionou, foi a atitude de descaso daquela mulher.
Fico péssima, quando sinto asco por alguém. E essa criatura não mereceu sentimento além do asco e do desprezo.
Fiquei ainda mais surpresa qdo soube da procedência do projeto humano. 
É nora de uma pessoa pública aqui da cidade, evangélica que no mínimo deveria estar chegando do santo lugar , naquele momento.
Horas que ao meu ver não valeram de nada, pois saiu de la crua, de alma amarga e intolerante.
Fico pensando como as pessoas nao medem as palavras, não se colocam no lugar das outras pessoas, não se importam com a historia de vida que estão escrevendo.
Por puro auto controle e egocentrismo em preocupar-me com minha saúde, nem me dei ao trabalho de sair do carro. Só vi o estrago qdo cheguei em casa.
Juro que o arranhão, não me decepcionou mais que a falta de tato e o descaso daquela moça.
Vivemos num tempo em que a pressa, o valor à coisas materiais e a desvalorização das pessoas imperam.
Numa sociedade que não se preocupa com a coerência de se viver o que se professa.
Vivemos com olhares egoístas, sem se preocupar com a condição e com os sentimentos alheio.
Simplesmente lamentável.
Quanto ao meu carro ja esta prestes a passar pela funilaria. 
Quanto a essa moça, desejo do fundo do meu coração que ela possa viver de fato a fé que ela professa. E se ainda assim seu coração for tão inflexível ao ponto de nao fazer jus aquilo que prega, tornando horas do seu domingo, horas perdidas na igreja, que a vida lhe dê a oportunidade de aprender o significado de tolerância e humanismo.








Um comentário:

William de Oliveira Galdino disse...

É por essas e outras circunstâncias da vida que eu prefiro crer numa Justiça Superior que, no devido tempo, julgará cada palavra, cada atitude e, até, cada intenção do coração humano! Só não sei quantos de nós escaparemos desse Tribunal... rsrs. Mas, a esperança nele é importante para não começarmos a fazer a própria justiça; aquela “com as próprias mãos”. Esta última é muito perigosa porque instaura a barbárie moral. Ainda quero crer que há alguma esperança e algum sentido em tudo isso!