Questão de pele... (minhas tatoos)

13 março, 2010

Inquietações "celestiais"! rsrsrs


Gostaria de começar afirmando minha fé num Deus TRINO,ONIPOTENTE, ONIPRESENTE e ONISCIENTE.
Um Deus soberano, q tem como essência do seu caráter o AMOR...

Da mesma forma q creio nesse Deus, creio q Ele deu ao homem um big presente chamado de "livre Arbitrio".
Nao o vejo como um Deus manipulador, ou maniqueísta, q só ensina através de dores e sofrimentos...
Acredito no acaso, mas tb acredito q somos seres terrenos, feitos para viver na atmosfera e nao na "espiritosfera".
Por mto tempo vivi uma fé engaiolada, crendo mais nas experiencias do que na propria figura de Deus e Sua palavra.
Mesmo vivendo esse tempo tao delicado da minha vida, vejo o qto cresci em conhecimento e intimidade com Deus e com o Seu carater.
"Gaiola" só se a portinha estiver aberta...
Me oferecendo a livre escolha de querer ficar dentro dela ou nao...
Pecado e santidade, serão vistos por mim como algo pessoal e subjetivo, sem julgamentos e consequëncias q possam servir de lição a outros. Afinal o maior aprendiz é aquele q observa SUA própria vida e seus próprios erros...
Milagres, nunca deixei de acreditar, mas hj sou ciente de quem vive uma vida esperando milagres, corre gde risco de viver uma vida frustrada,caso este nao aconteça.
Adoração...vai mto alem dos templos, dos louvores, da cara de "crente nos dias de domingo...
Fazer a vontade de Deus, ja nao é sinônimo de ativismo ministerial, cego e acritico.

Quero e desejo um evangelho livre, q nos foi entregue por um alto preço, mas cheio de Graça...
Quero conhecer e prosseguir em conhecer as inúmeras maneira que Deus pode falar conosco,atraves de tantos sinais,pessoas...
Enfim... Desejo a todos que lerem esse post a liberdade do viver cristao...com erros, acertos e com experiências da grandeza e do amor Do Criador atraves da Sua Palavra.

Quero deixar abaixo um texto um tanto polêmico, mas que nos faz refletir se Deus é de fato culpado por td q acontece no mundo...
Que possamos compreender a vontade soberana da vontade permissiva de Deus.
Quem sabe assim deixemos a escravidão do pecado para sermos verdadeiramente luz no caminho da graça de Cristo.

Quem Deus ouviu primeiro?
Ricardo Gondim
"No domingo, 26 de dezembro, cantamos Noite Feliz, Noite de Paz. A igreja lotada com cerca de duas mil pessoas, se comovia com o coral de homens e mulheres sorridentes, vestidos de batas prateadas. Celebramos uma autêntica noite de paz. Um holofote de luz azulada se refletia nas roupas colorindo todo o ambiente de uma penumbra bucólica. Apesar do verão em nosso hemisfério, um frio tímido e gostoso nos envolvia, dando a falsa impressão de um natal europeu. Em pé, cantamos que Deus é supremo e afirmamos, de olhos úmidos, que não há outro além do Senhor.
Naquele mesmo momento, na Ásia, os primeiros raios da madrugada da segunda-feira, dia 27, iluminavam o rosto inchado de crianças boiando em charcos de lama. O domingo terminara sem nenhum coral perfilado e sem cultos em nenhuma igreja. Só ressoavam gritos de mulheres, milhares delas, que mesmo acostumadas à miséria, nunca aprenderam a aceitar a morte. Na Índia, Sri Lanka, Tailândia, Indonésia, não houve noite de paz e ninguém “dormiu em derredor”.
Deus ouvia quem? Nosso culto intimista ou o caos asiático? Ele conseguia se manter atento à nossa gratidão pela mesa farta que devoramos dois dias antes, ou se curvava ao clamor dos órfãos do tsunami? Deus percebeu nossos olhos comovidos pelo presépio improvisado por nossos filhos ou atentava ao choro da viúva solitária? Será que o Senhor considerou ridículo o sermão do pastor que naquele momento prometia, um ano novo de prosperidade e que o Todo Poderoso cumpriria os desejos de um auditório egocêntrico? Será que Deus pode ser tão perfeito que consiga separar tão perfeitamente momentos simultâneos?
Não consigo dormir faz três dias. Permaneço em estado de choque pelo que vi. Não esqueço aquela cena das pessoas num ponto de ônibus, agarradas umas às outras, gritando desesperadas por um socorro que não veio. Chorei quando a televisão mostrou o desespero de um pai desmaiado por haver presenciado o resgate do corpo de seu filho de um monturo de lixo. Não me considero um exemplo de sensibilidade, e nem minha empatia pela sorte dos desvalidos serve de modelo para a humanidade. Se eu que sou mau, não consigo continuar impassível diante de cenas tão chocantes, Deus conseguiria?
Admito que esses meus questionamentos não ajudam a dar respostas sobre uma teodicéia convincente. Sei o que os filósofos e teólogos perguntam: “Se Deus é onipotente e bom, como pôde acontecer tamanha tragédia? Se Ele é onipotente e nada fez, resta-nos pensar que não é bom. Se é bom e não tomou nenhuma iniciativa, temos que deduzir que não é onipotente”.
Alguns respondem que na sua providência eterna, Ele sabe o que faz e que seus “atos divinos” não podem ser argüidos por nós, meros vasos de desonra; Deus dá vida e mata quem quiser. Confesso que já tentei, mas cheguei à conclusão que não há nenhuma força persuasiva no universo que me convença desses argumentos. Não aceito que Deus, para alcançar seu propósito, produza um sofrimento brutal em tanta gente miserável, que não pediu para nascer na beira de uma praia paupérrima. Outros argumentam que Deus não pode ser responsabilizado por um holocausto, pelos simples fato de que não foi Ele quem colocou as pessoas pobres naquela situação de extrema miséria. Esses afirmam que embora Deus já soubesse todos os desdobramentos do terremoto, não fez nada, porque queria manifestar sua glória a um mundo rebelde. Será que a glória de Deus custa tão caro? Meu coração continua insatisfeito.
Acredito que diante duma tragédia dessa magnitude precisamos repensar alguns conceitos teológicos. Por exemplo: o que significa a palavra Soberania; o que se entende por Onipotência? Conceitos como esses significam o quê dentro dos paradigmas das ciências sociais pós-modernas? Será que não estamos insistindo em ler as Escrituras com as mesmas lentes dos medievais? Não projetamos para a Divindade as mesmas idéias que eles nutriam sobre seus reis déspotas?
Estou convencido que a teologia clássica não responde mais às indagações que nascem diante de eventos fortuitos que matam indiscriminadamente; sequer consegue lidar com a aleatoriedade quântica ou com os movimentos despropositais da natureza. Sinto que a mensagem evangélica utilitária e geradora de sentimentos ensimesmados, perdeu seu sentido, mesmo tendo dominado o cristianismo ocidental por séculos.
Admito que não há respostas fáceis. Eu não saberia como consolar os parentes das mais de sessenta mil pessoas mortas – um terço eram crianças. Porém, estou certo que precisamos rever os alicerces em que montávamos nosso edifício teológico.
Hoje sei que Deus não nos criou com o intuito de micro gerenciar todos os nossos atos. Ele não queria que formássemos sistemas religiosos em que O responsabilizaríamos por triunfos e tragédias humanas. Precisamos tomar cuidado quando afirmamos: Deus é amor! O que essa frase significa em relação à Sua ausência misteriosa? Quais as últimas implicações do Seu desejo de se relacionar com a humanidade? A não-onipotência de Jesus Cristo é semelhante à não-onipotência de Jeová?
Só uma réstia da revelação brilha em minha alma: o Deus da Bíblia soberanamente criou o universo, mas ao formar mulheres e homens, abriu mão de sua Soberania para estabelecer relacionamentos verdadeiros. Ele não se despojou de sua natureza onipotente, que por definição não podia fazer, mas se esvaziou de suas prerrogativas divinas – evidenciadas em Jesus Cristo.
Não, Ele não pôde evitar a catástrofe asiática. Assim, sinto que a morte de milhares de pessoas, machucou infinitamente mais o coração de Deus do que o meu – o sofrimento é proporcional ao amor. O pouco que conheço sobre Deus e sobre seu caráter me indica que há muitas lágrimas no céu.
Mas Deus podia e pode se fazer presente no meio da tragédia. Ele podia ter evitado muitas mortes, se déssemos ouvidos aos seus princípios e verdades e a humanidade usasse o dinheiro gasto em armas e bombas para viver num mundo mais justo. Bastava que um sistema de alarme, construído pelos homens, tivesse soado e muitas vidas teriam sido poupadas. Agora, o rosto de Deus se evidenciará nos pés e nas mãos de cada voluntário que acudir aos que choram.
Continuo perplexo diante de tudo o que nos sobreveio e sem todas repostas, mas espero que minhas intuições estejam me conduzindo no rumo certo."
Soli Deo Gloria

4 comentários:

Adriano Villa disse...

Oie, td bem contigo, estou numa lan para mandar um bom findis para vc, então, não li o post pois tenho que levar as minhas maravilhas para uma festinha de criança, mas acredito nele enormemente e sei que Ele tem coisas maravilhosas para realizar... Eu acredito e sei que vc acredita também... Bjs e amanha a tarde volto aqui para ler direitinho e postar algo decente e meu filho ta tentando ler e não consegue... hahahahaha... o moleque inxerido... hahahahahaha bjs e tudo de bom

disse...

rsrsrs Adriano... querido...obrigada pelo carinho!

disse...

Vixi, belo texto para ler num domingo pela manha... nem precisrei ir a missa!!!
rsrsrsr
Brincadeirinha!!!!

Ai, ai.... aqui me sinto em casa. Porque sera???
Beijosss

disse...

kkkkkkkkkkk Renata boba!rsrsr
Se substituiu a missa, alcancei meus objetivos!
Pq será q se sente em casa né amiga!
Mto estranho!rs