Questão de pele... (minhas tatoos)

13 maio, 2012

Procura-se um namorado



Navegando por entre alguns sites de noticias, encontrei  na primeira página do yahoo, uma matéria sobre uma moça de 24 anos, arquiteta chamada Camilla, que estaria a procura de um namorado "sério" através da internet. 
Resolvida e disposta a dar outro rumo à sua vida amorosa, resolveu criar um blogg para quem sabe selecionar um pretendente ao gosto de suas exigências!
A principio achei uma grande bobagem, pois tenho certeza que essa ideia se iniciou de uma grande brincadeira entre amigos.
Ao visitar seu blogg e ver seu vídeo de apresentação, comecei a refletir o quanto algumas pessoas se expõem gratuitamente  sem mensurar as "consequências" que isso pode trazer a sua vida pessoal.
Assuntos como esse (na minha insignificante opinião)  são mto pessoais  e especiais para serem tratados como uma banalidade entre amigos, expostas numa rede social.
Sou muito convicta que internet é terra de ninguém , por isso tudo se torna muito mais complicado de encontrarmos "culpados" para algumas posturas.
A poucos dias,  presenciamos em diversos sites, revistas e outras mídias sobre o caso das fotos pessoais e intimas da atriz Carolina Dickeman.  
Existem algumas coisas que sinceramente não me cabem ao entendimento. As pessoas estão se expondo cada vez mais, sem criar a hipótese de que qdo nos expomos, perdemos o controle da proporção que nossas próprias permissões podem causar.
Antes de pensarem que não acredito em relacionamentos que se iniciam  através da internet , ou de redes sociais, quero deixar claro e cristalino que não é verdade.  Espero mesmo que a tal moçoila tenha êxito em sua busca por um namorado serio, distinto e de boa familia como a mesma menciona em seu site.
Contudo, achei de uma relevância imensa, o comentário de um rapaz que postou comentando a apresentação no site da arquiteta. Acredito que deveríamos refletir sobre seus apontamentos.
Antes de postar o trecho da analise do rapaz, mostrarei o video da Camila.  Se a ajudarei ou não abrindo mais um veiculo de divulgação para sua busca, nao sei!!! rsrs
Mas aqui esta:

"É interessante perceber como, atualmente, a maioria das pessoas tem uma grande dificuldade para lidar com as consequências de suas escolhas. Sim, vivemos uma concreta crise no senso de responsabilidade, em que muito se escolhe e pouco se quer arcar com as consequências do que se escolhe.
É notória a necessidade manifestada por muitos de, consciente ou inconscientemente, sempre procurar culpados para justificar os próprios sofrimentos, não aceitando que estes, muitas vezes, são diretas consequências das más escolhas que nós fizemos em nossa trajetória pela vida.
É muito mais fácil culpar a alguém por nossos infortúnios – principalmente a Deus –, contudo, ancorado em tal prática o coração nunca poderá verdadeiramente crescer, pois ficará encarcerado em um imaturo – e infantil – sistema de autodefesa e justificação, que retirará do ser toda a responsabilidade pelas escolhas realizadas, fazendo-o descarregar sobre os outros as suas consequências.
Precisamos, mais do que nunca, aprender a arcar com as consequências de nossas escolhas, sabendo que somos os reais protagonistas de nossa existência e que esta só poderá acontecer com qualidade, se por ela (qualidade) decidirmos em cada fragmento que compõe o nosso todo.
Faz-se real em nosso tempo a necessidade de fortalecer a própria vontade. Sim, de resgatar a capacidade de escolher com clareza, tendo diante de si a consciência concreta das consequências do que se escolhe. Nossa vontade precisa ser forte, pois só assim ela poderá acontecer com liberdade e segurança, sem ser condicionada por vícios e más paixões que a deixem opaca e fragmentada.
A maturidade só poderá fazer-se presença na história de quem tiver honestidade o bastante para lidar com as reais consequências do que escolheu, pois, ao contrário, a infantilidade será uma contínua companheira que fará o olhar – sempre e em tudo – contemplar a vida sob uma ótica imprecisa e autopiedosa.
Diante disso, acredito que os pais precisam permitir aos filhos enfrentarem todos os sofrimentos causados por suas más escolhas, pois, se os ausentarem disso, eles nunca conseguirão crescer e acabarão aprisionados a uma intensa imaturidade: mimados e sem uma reta consciência das consequências daquilo que na vida eles realizaram o ofício de escolher.
Sentir o peso das próprias escolhas é profundamente pedagógico e formativo para toda e qualquer pessoa, é experiência que nos faz mais autônomos e livres, para assim podermos nos construir com responsabilidade e consciência, como autênticos seres humanos.
É extremamente necessária esta compreensão: Muito em nossa história dependerá de Deus e dos outros, contudo, muito também depende somente de nós e das escolhas que fizermos e, culpar os outros pelo que em nossa vida não é tão bom não eliminará definitivamente as dores e problemas que configuram nossos dias.
Enfrentemos nossa história e suas consequências sem medo, e, aprendamos com os erros passados a verdadeiramente construir as vitórias e realizações que o futuro reserva para cada um de nós."

06 maio, 2012

Marcha das Vadias


Ainda refletindo para uma coesa opinião pessoal , não sobre a relevância, mas sim sobre a maneira com que tais mulheres reivindicam seu espaço na sociedade. Não quero estabelecer (ainda) opiniões próprias sobre tal assunto. Tenho pesquisado e me informado sobre a historia desse movimento, antes de abraçar mais essa causa.Contudo, abro meu blogg, para que seja mais um veiculo de propagação e de informação sobre esse manifesto. Que possamos nos abster de preconceitos e moralismos culturais ou religiosos, para analisarmos de fato a importância (ou não) desta marcha.
De modo bem sucinto, aqui esta um pouquinho da origem desse manifesto, assim como algumas fotos da um tanto polêmica: Marcha das Vadias.


A Marcha das Vadias ou Marcha das Vagabundas (em inglês: slutwalk) iniciou-se em 3 de abril de 2011 em Toronto no Canadá e desde então tornou-se um movimento internacional realizado por diversas pessoas em todo o mundo.A Marcha das Vadias protesta contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro pediram isso devido as suas vestimentas. As mulheres durante a marcha usam roupas provocantes: como blusinhas transparentes, lingerie, saias, salto alto ou apenas o sutiã.
Em janeiro de 2011, ocorreram diversos casos de abuso sexual em mulheres na Universidade de Toronto. Dai então o policial Michael Sanguinetti fez uma observação para que "as mulheres evitassem se vestirem como putas, para não serem vítimas".
O primeiro protesto levou 3000 pessoas às ruas de Toronto.
Já ocorreu em Toronto, Los Angeles e Chicago, Buenos Aires e Amsterdã,dentre outros lugares.
No Brasil já ocorreu em São Paulo, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Pelotas entre outras.
A primeira Marcha das Vadias no Brasil ocorreu em São Paulo em 4 de junho de 2011, organizada pela publicitária curitibana Madô Lopez. 
Após o anúncio do evento com a criação de uma página no Facebook, mais de 6000 pessoas confirmaram presença no evento. No entanto, diferentemente das versões em outros países, somente cerca de 300 pessoas compareceram, de acordo com a contagem da Polícia Militar.
Neste mesmo ano iniciou-se a manifestação no Recife e Brasília. 

De acordo com a antropóloga Julia Zamboni, o movimento é feito por feministas que buscam a igualdade de gênero. “Ser chamada de vadia é uma condição machista. Os homens dizem que a gente é vadia quando dizemos 'sim' para eles e também quando dizemos 'não'”, afirmou.“A gente é vadia porque a gente é livre”, destacou.
No Brasil, a marcha também chama atenção para o número de estupros ocorridos no país. Por ano, cerca de 15 mil mulheres são estupradas.







Na vés­pera da mar­cha bra­si­leira, em entre­vista à Revista O Grito!, Solange De-Ré con­tou sobre suas ideias e, claro, sobre a Marcha das Vadias.


“Vadia” não é uma pala­vra muito forte?
É. Mas que­ría­mos tra­du­zir a SlutWalk para o por­tu­guês. Quisemos ir a fundo no sen­tido e uti­li­zar a pala­vra que mais tinha a ver com o nosso idi­oma e repre­sen­tava o que mui­tos bra­si­lei­ros acham das mulhe­res que se ves­tem de forma mais pro­vo­cante: umas vaga­bun­das acéfalas.




Quais as prin­ci­pais ideias que a Marcha defende?


Defende que a mulher, inde­pen­dente de como se veste, merece res­peito. Devemos aca­bar com essa cul­tura da vio­lên­cia à mulher, da culpa pelo estu­pro. E tam­bém a opres­são. As pes­soas ficam ini­bindo as outras por causa do pre­con­ceito. Se, por exem­plo, uma guria usa um ves­tido mais colado e a outra já sente ciúme do namo­rado e chama de vadia. Temos de repen­sar isso. Reconsiderar os nos­sos jul­ga­men­tos, até para mudar nossa pos­tura. Só temos de res­pei­tar, aí, o limite do aten­tado ao pudor [risos].


Como você defi­ni­ria a Marcha das Vadias?
Não é rea­lity show nem car­na­val. Organizamos a mar­cha para deba­ter o machismo que atinge a soci­e­dade bra­si­leira e algo por qual toda mulher bra­si­leira já pas­sou: uma piada ou o pre­con­ceito por mos­trar mais do seu corpo. Não é como no Canadá, em que o poli­cial foi lá e disse o con­ceito de mulher estu­prá­vel. Aqui esses con­cei­tos acon­te­cem todo dia, den­tro da nossa cabeça. Nós [as orga­ni­za­do­ras] já dis­cu­tía­mos essas ques­tões, pois sofre­mos com dis­cri­mi­na­ção com as nos­sas rou­pas desde sem­pre. A Marcha foi uma opor­tu­ni­dade de colo­car no mundo o que con­ver­sa­mos entre nós. Quando uma mulher usa uma roupa mais colada, vêm logo os comen­tá­rios, e isso acon­tece muito, todo dia. Até parece que é a roupa que faz o estu­pro. Não é assim. O estu­pro vem da psi­co­lo­gia do estu­pra­dor. Independente da roupa, ele quer ver a mulher humi­lhada, sen­tindo dor e horror.
Você acha que a Marcha ape­nas pegou carona na onda de outras mani­fes­ta­ções?
Acredito que ela veio pela von­tade de levan­tar poeira, pela neces­si­dade de ir à rua. Nossas ori­gens [os três são do Sul] tam­bém con­tam muito. Vemos mui­tos exem­plos legais na his­tó­ria da nossa região. Acho que temos essa garra de lutar pelo que não con­cor­da­mos e pelo que está errado. Minha esta­dia recente no Chile tam­bém influ­en­ciou muito a criar o movi­mento. Lá, eles vão para a rua pro­tes­tar, nem que sejam 20 pes­soas. Não é à toa que tem a cidade limpa e bem menos cor­rup­ção — e eles se orgu­lham disso. Aqui, a Marcha das Vadias veio para falar de como os homens enxer­gam as mulhe­res, e de como as mulhe­res enxer­gam as pró­prias mulhe­res: com machismo e muito preconceito.


Existe algum caso que você des­ta­que aqui no Brasil ou um exem­plo mais pes­soal de machismo?
O caso Geisy é o mais mar­cante no Brasil. Até per­gun­ta­ram se essa mar­cha não tem a ver com ela, mas não. Até seria legal se ela par­ti­ci­passe, pois a Geisy pas­sou exa­ta­mente por isso. Fizeram todo aquele movi­mento por um ves­tido curto na facul­dade. De caso mais pes­soal, vemos exem­plos todos os dias. Eu des­ta­ca­ria uma vez em que um cara deu uma inves­tida pesada em mim. Sou escri­tora, blo­gueira, atriz e já posei nua. Justamente por eu ser cabeça aberta e ter mos­trado o corpo ele for­çou a barra, dizendo que só por­que eu me expus eu deve­ria dar para ele. Também posso citar minha pró­pria famí­lia: o tra­ta­mento da mulher é dife­rente. Fui cri­ada no Paraguai, onde nasci, tenho pais de cabeça aberta que cri­a­ram minhas duas irmãs e os meus três irmãos. E ima­gina, até nela tinham dife­ren­ças de tra­ta­mento. Os meni­nos tinham mais liber­dade que as meni­nas. Mamãe dizia que a mulher devia se con­ter mais e pare­cer qua­li­fi­cada, mesmo que os homens que arru­más­se­mos não fos­sem tão “qua­li­fi­ca­dos” assim.


O que seria ser qua­li­fi­cada? O oposto da vadia?
Ser vir­gem, ser com­por­tada. É aquela regra que cos­tu­ma­mos brin­car, a regra de três. Você tem que dizer que só ficou com três caras na vida: o pri­meiro foi um namo­rado de mui­tos anos, com quem foi quase casada; o segundo foi um cafa­jeste e o ter­ceiro foi aquele para quem você está conhe­cendo agora.


Vocês rece­be­ram muito apoio? E crí­ti­cas?
Até agora, temos rece­bido mais crí­ti­cas posi­ti­vas que nega­ti­vas. Mas um pro­testo assim vai ser mal rece­bido entre os libe­rais e mais ainda por con­ser­va­do­res. Para mim, feio mesmo é a cor­rup­ção, as coi­sas do nosso país que não fun­ci­o­nam. Não se mos­trar e pro­tes­tar nas ruas.


Uma dúvida que mui­tos colo­ca­ram no Facebook é “com que roupa eu vou?”. Alguém che­gou a dizer que vai nu ou algo do tipo?
Teve gente que disse que vai na Marcha de rou­pão, para abrir lá. Assim é demais. O Brasil gosta de levar as coi­sas com humor, o que é bom, mas temos a ten­dên­cia de tudo virar car­na­val. E essa mar­cha não é um cabaré ou uma piada do Casseta & Planeta. É uma mani­fes­ta­ção polí­tica que tem sig­ni­fi­cado. Vivemos em uma Hollywood Tupiniquim, onde apa­re­cer e tornar-se artista é melhor do que fazer alguma coisa que traga mudan­ças. Salvo algu­mas exce­ções, a mai­o­ria das pes­soas pre­fere apa­re­cer a agir de forma política. Eu, por exem­plo, ia de cami­seta, pen­sei em várias fan­ta­sias… mas eu deci­dir ir mesmo é de Solange. Roupa curta, decote, coladinha.


Entrevista feita aqui em julho de 2011.




Algumas fotos:











05 maio, 2012

Sejamos pornográficos


Oh! Sejamos pornográficos
(docemente pornográficos).
Por que seremos mais castos
Que o nosso avô português?
 
 Carlos Drummond de Andrade

Tenho me aborrecido muito com pessoas que interpretam, interpretam o tempo todo, dizem ser aquilo que não são...
Sabe aquelas pessoas que fingem gostar do que não gostam e o pior, fingem detestar aquilo que na verdade adoram?
Seja por conta da religião, dogmas, família ou quaisquer outros motivos, tenho sentido asco de presenciar falsos moralistas ao meu redor.
Ter bom senso, e saber portar-se é uma coisa.  Ser  "santarrão", ao ponto de considerar-se santo e por isso julgar o modo de viver das pessoas, é outra coisa bemmmmmmm diferente.
Ha algumas semanas chegou até mim  uns babados, que na verdade nem me interessava saber, mas como os "santos" também fofocam, (e eu embora esclerosada, nao tenho nadinha de surda) emprestei meus ouvidos para servir de pinico cristão.
Ja presenciei muitos escândalos no "santo lugar", e quer saber? Nunca me escandalizei com nenhum deles! 
Seria eu uma pecadora nata? Ou teria eu a mente cauterizada pelo pecado?
Quem sabe....
A verdade é que nao me surpreendo com as peripécias que todos estamos sujeitos a cometer.
Contudo, o que me aborrece profundamente, e a cara de madeira de muitas  pessoas em negar suas falhas, seus desejos, suas atitudes, e cometer tudo ali, caladinho, debaixo dos panos, enganando meia duzia de pobres cristãos com seu ar divinal.
Tô fora!!! Parafraseando Drummond, sejamos todos pornográficos! 
Docemente... 
Mas, pornográficos! kkkk
Qdo assumimos nossa humanidade e nossa carnalidade, deixamos de ser hipócritas para sermos íntegros, reais e honestos, conosco e com o próximo.
Que mal ha num palavrão? 
Que delicia um palavrão dito c vontade numa hora oportuna!!!  Seja qual for a situação (possível de dize-lo em voz alta para o mundo todo ouvir!)
Sou adepta da teoria que uma expressão considerada não muito adequada,nem sempre  desnuda  o caráter erroneo de quem o diz. 
Assim como, nem todos os que utilizam termos divinais, possuem integridade e pureza de coração.
Nem sempre a boca fala do que o coração esta cheio. Pois a mesma boca quem vejo bendizendo, vejo fofocando,  vejo dando indiretinhas, vejo praguejando e maldizendo pessoas e situações. 
Incoerente não???
 Presenciei e ainda ouço relatos de situações nojentas que jamais poderia imaginar que advissem de bocas tao santas e sem macula alguma!
Sejamos, terrenos ora essa!
Sejamos pessoas que evoluem como seres humanos...
Sejamos pessoas que se importem com questões mais relevantes ao nosso proximo...
Sejamos francos ao nosso desejo de mandar alguém ir à merda com vontade!!!
Sejamos lascivos e imorais, qdo tivermos a oportunidade de assim sermos, sem ostentar mascaras...
Sejamos pornográficos,  que de acordo com a etimologia da palavra quer dizer, devasso, expor, exportar.
Sejamos tudo isso! Desde que para isso, nao precisemos ser fingidos!
Bjs

*Pornografico é a representação, por quaisquer meios, de cenas, termos ou objetos obscenos destinados a serem apresentados em público. Com o intuito de despertar desejo sexual,o termo deriva do grego (pórne), "Prostituta", e grafico (grafé), representação.
Quase sempre o pornografico assume caráter de atividade comercial tambem sendo utilizada de forma coloquial, seja atraves de recursos audiovisuais ou termos chulos.
Poema na integra:

Em face dos últimos acontecimentos

Oh! sejamos pornográficos
(docemente pornográficos).
Por que seremos mais castos
Que o nosso avô português?

Oh ! sejamos navegantes,
bandeirantes e guerreiros,
sejamos tudo que quiserem,
sobretudo pornográficos.

A tarde pode ser triste
e as mulheres podem doer
como dói um soco no olho
(pornográficos, pornográficos).

Teus amigos estão sorrindo
de tua última resolução.
Pensavam que o suicídio
Fosse a última resolução.
Não compreendem, coitados
que o melhor é ser pornográfico.

Propõe isso a teu vizinho,
ao condutor do teu bonde,
a todas as criaturas
que são inúteis e existem,
propõe ao homem de óculos
e à mulher da trouxa de roupa.
Dize a todos: Meus irmãos,
não quereis ser pornográficos?