Questão de pele... (minhas tatoos)

25 fevereiro, 2011

Devotees...o que é isso?

Brincadeiras a parte, hoje eu quero compartilhar com vcs um assunto que sinceramente não havia parado pra pensar.
Dia desses, ao postar numa comunidade do orkut " deficientes muletantes", descobri um assunto que é tema de discussão para muitos de nós que possui alguma deficiencia fisica ou de mobilidade.
Os devotees.
Desde que passei a utilizar minha "muletinha", passei a ouvir frequentemente piadas, cantadas, e brincadeiras de caracter sexual com relação a minha mais nova companheira. Particularmente nao me importo, rio e me divirto com a maioria delas.
Apareceram-me ate amigos "empresarios", propondo que no auge da fama das mulheres frutas, poderiamos também lançar a "Mulher Muleta" que certamente seria um sucesso. Ou então, desenvolver uma nova performance pra dança do queijo. Ao inves de polle dance, fariamos a muleta dance! Super sensual.... kkk

Eita criatividade!!!

Esse é um tema pouco discutido e pesquisado, talvez por tratar de um assunto em que uma discussão poderia cair em uma areia movediça, pois é um tema cheio de incertezas e pode ser visto com muito preconceito.
Acredito que muitas pessoas nunca ouviram falar desse termo, assim como eu, nem sonhava que existisse algo do tipo.
Segundo o dicionário americano, DEVOTTE ou DEVOTO significa aquele que é ardentemente devotado ou defensor de algo ou alguem. No dicionário brasileiro significa aquele que denota devoção ou admiração.
Sendo assim, pais, irmãos, familiares e amigos de deficientes físicos, são de alguma forma devotees.
Afinal, essas pessoas devotam um amor tão grande pela pessoa, que acabam defensoras desse segmento da sociedade.
Assim como devotees sentem amor paternal, maternal ou fraternal pela pessoa com deficiência, certamente eles também sentirão atração física ou paixão por essas mesmas pessoas. Então entendo sem rotulações ou preconceitos qto ao termo, que aqueles q vierem a optar por um relacionamento pós "normalidade" fisica podem ser considerados devotees.
Partindo dessa linha de pensamento concluo que felizmente há milhares de devotees no mundo, que há milhares de pessoas que sentem prazer em se relacionar ou conviver com as diferenças individuais, que há diversas pessoas que apreciam a diversidade humana e as singularidades de cada corpo.

Depois que descobri o termo, li muitos artigos tratando os devotees como pessoas com disturbio sexual . A credito, que os devotees sentem atração e desejo como qualquer outra pessoa sente por alguém que esteja fora do padrão de beleza idealizado pela sociedade ou até mesmo por uma questão de dizer não ao conservadorismo.
Dia desses conversava com um amigo, sobre belezas esteriotipadas, e chegamos a conclusão, que nem todas as pessoas se sentem atraídas por aquela beleza midiatica exposta nos mais diferentes meios de comunicação. Assim como há homens ou mulheres que sentem atração por pessoas muito altas ou muito baixas, muito gordas ou muito magras ou sentem atração por pessoas do mesmo sexo, há os devotees que sentem atração por pessoas com algum tipo de deficiência física. Respeito e defendo que cada pessoa é livre para fazer sua escolha, no entanto, acredito particularmente que pode ser considerado sim como um desvio no comportamento sexual, se o individuo de antemão, se limita em relacionar-se apenas com essa classe da sociedade.
Não podemos nos esquecer como em qualquer relacionamento há aqueles interessados na pessoa com deficiência, com a intenção de um relacionamento que pode ser efêmero ou duradouro.
Há também devotees interessados somente em satisfazer seus prazeres, seus fetiches, sua obssessões, esses casos, certamente são casos patológicos e precisam ser tratados sob outro olhar.

Acredito que nós não podemos nos fechar para vivermos novos relacionamentos, contudo devemos ser cautelosos, a fim de evitarmos o envolvimento com pessoas que não nos tragam segurança, respeito e afeto.
Na minha opinião, qquer pessoa que se mostre de alguma forma preconceituosa, não merece nossa atenção, muito menos nossa confiança para um suposto relacionamento.
Qualquer pessoa que se valorize (deficiente ou não), certamente avaliará cuidadosamente com quem pretende se envolver. Isso é de suma importância para qquer ser humano.
Por isso, amigos esclerosados, mielitados,amputados, muletantes ou cadeirantes....
Atentos e boa sorte!!!




18 fevereiro, 2011

Eu APOIO o MST!

"Não se fala em sustentabilidade sem Reforma Agrária"
10 de outubro de 2010

Por Pedro Alexandre SachesRepórter especial do iG Cultura

"Não se fala em sustentabilidade sem se falar em reforma agrária, sem se falar em agricultura familiar. Fica uma coisa meio... assistencialista", cutucou, à luz do dia, Fernando Anitelli, o líder do grupo paulista O Teatro Mágico.
Por baixo dos trajes de palhaço circense, ele usava uma camisteta vermelha do Movimento dos Sem-Terra (MST), que deixou bem à mostra no final do show.
O MST é bandeira antiga e constante do grupo paulista (de Osasco) que se notabilizou por misturar no palco música e artes circenses - e por conquistar uma legião assombrosa de fãs apoiado em circuito exclusivamente independente.
O SWU parecia concluir um ciclo na existência do grupo. "Com vocês... Vocês!", repetia Fernando, num bordão bem TM, dando finalmente tradução brasileira para o termo "Starts with U" que batiza este festival do capitalismo sustentável.
Apoiado em bordões que por vezes resvalam no clichê, o grupo enfrenta, desde sua criação no final de 2003, certa resistência (quando não desdém ou franca antipatia) por parte da mídia e da crítica musical mais comercial.
Talvez isso se deva ao uso, por parte da trupe, de um conjunto de motes comumente considerados anacrônicos e ultrapassados naqueles mesmos circuitos. O TM transborda de signos circenses, ciganos, poéticos, indígenas, afrobrasileiros, de teatro de rua, de Commedia dell'Arte - a temida bandeira do MST se incluiria, certamente, na lista.
Para desconsolo de quem prefira ignorar a força do Teatro Mágico, tais símbolos se ajustaram surpreendentemente ao espírito pretendido pelo SWU.
Quem olhasse ao redor enquanto soavam os violinos e sanfonas do TM veria por toda parte estilizações mais ou menos luxuosas de símbolos circenses/ciganos/mambembes/sem-terra/sem-teto: acampamentos (ainda que luxuosos), barracas, trailers, gruas e parafernália televisiva, tendas para shows e debates, assentos feitos de pneus usados, blocos de latas e papeis recolhidos por catadores, casas na árvore, telhados de folhas...
Na "vida real", a rica fazenda que sedia o festival talvez não aceitasse bem a proposta de reforma agrária e agricultura familiar levantada diante de um imenso descampado por Fernando Anitelli.
Não há muito embate acontecendo por aqui, exceto por raras exceções - certa atmosfera de eco-assistencialismo selvagem talvez explique, por exemplo, as ameaças do "povão" hippie-de-butique de derrubar os gradeados da área dita "vip" dos palcos principais (onde, não à toa, se posiciona a mídia).
Em tempo: para incômodo de críticos liberais, ecocapitalistas & outros bichos-grilos do século XXI, O Teatro Mágico foi recebido de modo consagrador pelo público que os ciceroneou à luz do dia ("com vocês, vocês!").

Diante de tal reação (e do impacto que o TM causa por onde passa), talvez caibam duas perguntas. Por que essa trupe mambembe agrada tanto? Seriam mesmo anacrônicos e ultrapassados os malabaristas, os acrobatas, os cuspidores de fogo e os poetas populares do Teatro Mágico?

(Foto: Jorge Rosenberg/IG)

Eu apoio o MST.

08 fevereiro, 2011

A fé de Tomé

Realizando uma limpa no meu pc, encontrei salvo em meus favoritos, esse texto que irei repostar abaixo.
Um amigo o dividiu comigo ha alguns meses, e eu fiquei fascinada com a abordagem e visão que esse rapaz, Marco Aurélio, do "Blogg do Marcurélio" http://marcurelio.wordpress.com/ analisou essa figura um tanto polêmica e desfavorecida nos contos bíblicos.

"Tomé é um dos personagens mais fascinantes da Bíblia. Discípulo de Jesus Cristo, acompanhou o mestre desde o início de seu ministério, mas nunca deixou de lado seu espírito crítico, sua leve desconfiança. Lendo as poucas falas do apóstolo nos evangelhos, parece que estamos diante de um mineiro.
Quando Jesus foi ressuscitar Lázaro, por exemplo. Recém saído da Judéia, onde fora ameaçado de apedrejamento, o Filho do Ôme decidiu voltar ao saber da morte de seu bom amigo. Os discípulos tentavam dissuadí-lo, mas o mestre estava irredutível. Então Tomé comentou com os outros, a meia voz:
— Vamos lá então. Pelo menos morremos todos juntos.
O sujeito tinha testemunhado as maiores maravilhas operadas por Jesus, mas mesmo assim tinha certeza de que seria morto assim que botasse o pé na Judéia. Ele, seus onze colegas e o temerário mestre. Aconteceu, no fim das contas, que entre mortos e feridos salvaram-se todos e, como um bônus, Jesus ainda ressuscitou Lázaro.
Ver um morto levantar-se de sua sepultura após quatro dias era o milagre definitivo, a cura para o maior ceticismo do mundo. Bem, não para Tomé. Pouco tempo depois, Jesus falava sobre a sua partida iminente:
— Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
Essa exortação podia ser suficiente para os outros discípulos. Não para Tomé.
— Peraí, peraí. Cê vai pra onde agora? Se a gente não sabe, como é que vai saber o caminho?
A reação de Jesus Cristo à dúvida era oposta à de muitos de seus seguidores de hoje em dia. Em vez de desprezar o cético, ou acusá-lo disso e daquilo, ele contemporizava. Diante da questão de Tomé, ele formulou uma de suas grandes frases:
— Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Tomé continuou a conviver com Jesus até o fim, e ainda testemunhou muitos milagres. Mesmo assim, quando se deparou com Cristo ressuscitado, não se satisfez com as aparências nem com o que seus colegas lhe diziam. Em vez disso, exigiu provas concretas: queria tocar as feridas nas mãos do mestre para comprovar que aquele era o mesmo que fora crucificado. Em vez de execrá-lo como herege, Jesus o convidou a aproximar-se e tocar as feridas o quanto quisesse. Só depois disso o discípulo cabeça-dura se deu por vencido. Caindo de joelhos, exclamou:
— Senhor meu e Deus meu!
E Jesus, ligeiro como sempre, mandou um de seus petardos:
— Por que me viste, creste? Bem aventurados os que não viram e creram!
Agora vejam minha situação: eu nunca vi milagre nenhum, nunca vi Jesus de perto, nunca andei com ele para cima e para baixo. Tomé, que teve essa oportunidade toda, tinha o direito à dúvida. E eu não? É justo?"

kkkkkkk
Fantástico!!!
É justo?

04 fevereiro, 2011

Nada como um banho frio!

Oi pessoal, hoje estou decidida a falar sobre a importância do banho frio! rs
O por que dessa minha decisão totalmente instrutiva não vem ao caso, mas a questão é que acredito ja ter comentado por aqui, que necessito tomar banho frio. Seja no calor ou no inverno, hoje em dia pra mim a agua fria e tão sagrada como o fato de que ter que tomar banho!
Particularmente, sempre apreciei tomar banho frio, mas era só para os dias de muito calor ou muita inspiração.
Depois do diagnóstico da E.M. , passei a ter a necessidade de fazer da agua fria um ritual diário. (Quero deixar claro que isso não é uma regra entre os pacientes de Esclerose Multipla, é apenas um habito que desenvolvi).
Confesso que a principio não foi tao simples, o habito é algo que temos que desenvolver para adquirir e pra isso, precisamos estar decididos ou necessitados em desenvolve-lo. No meu caso, o segundo exemplo me fez adotar essa pratica que me da muito prazer e nenhum pesar.
Chega a ser engraçado a resistencia que algumas pessoas tem a encarar uma ducha gelada.
Faz-se uma concentração fora do limite pra entrar numa piscina a noite, dar um mergulho no mar, ou ate mesmo tomar um simples banhozinho. kkkkkkkk
Muitas pessoas que comento sobre esse meu habito, se assustam e chegam a arrepiar-se so de pensar nessa hipótese.
A questão é, que a luxúria e o conforto trouxeram incontáveis prejuízos ao homem, principalmente quanto a saúde. Um desses prejuízos foi o banho quente.
Hoje, é quase que uma lei marcial ter um chuveiro quente em casa, assim como ter uma TV.
Com isto as pessoas ficaram muito mal acostumadas a choque térmicos.
Pode parecer exagero pra alguns e uma grande bobagem para outros, mas a conta de luz também é algo a ser considerado. O gasto de energia com o chuveiro elétrico acaba sendo bem gde para as pessoas que adoram passar bons minutos debaixo da agua quente.
Não só para nós mulheres, em sua maioria bem vaidosas, assim como para os homens também, devemos saber que o banho quente retira a oleosidade natural da pele; a pele envelhece mais rápido; a pele fica mais flácida; a oleosidade do couro cabeludo pode trazer disposição à caspas, espinhas e cravos; o sistema cardiovasculas piora, aumentando a ocorrência de varizes, mãos e pés frios e baixa resistência a mudanças climáticas. A preguiça e indisposição também aumentam; e certamente contribui para pessoas ter rinite entre outras alergias.

Mas o banho frio minha gente, é tudo de bom!!!
Nada como ao levantar cedo, e entrar com o corpo ainda quente naquela água fria que desperta em um instante. O banho frio é totalmente saudavel, não só para a pele, mas para todo o organismo, ajuda muito no combate contra problemas de circulação do sangue e diversas outras doenças. Fortalece absurdamente o imunológico, tornando a pessoa protegida para mudanças climáticas, como para gripes e resfriados. Desde que eu passei a tomar banho frio nunca mais fiquei resfriada.
Lendo uma materia sobre saúde em que abordava esse lance de agua fria, li também , que ela contribui muito para quem quer se livrar das alergias, como a Rinite; alem de ser um dos melhores remédios para febre e mal estar.
De acordo com o "blogg do Evandro", algumas dicas tornam possíveis para aquelas pessoas que fogem da agua fria, começarem essa pratica.
Uma dica interessante é nunca começar de baixo pra cima , muito menos pelos pés. Mas sim, seguindo a seqüência: rosto, cabeça, peito, abdômem e costas.
Particularmente, devido a a fadiga bem característico nos pacientes de EM, e ao formigamento no abdomem e costas, que tenho como seqüela do surto tive, a agua fria e uma grande aliada.
Acreditem... depois de habituados, a sensação de disposição e energização e inigualavel.
Forçaaaaaa minha gente!!! Coragem...

CURIOSIDADE:
Dizem que o Beethoven derramava um balde de água fria na cabeça, antes de ir para o piano; porque isso melhorava seu sistema nervoso, e as percepções dos nervos.