Oi gente! Quanto tempo hein?
Pois é, muitas coisas estão
acontecendo e euzinha sem computador para registrá-las por aqui. Sei que a
sensação de quem passa por aqui é de abandono, mas juro que não! Tenho estado
sem tempo e sem um computador pessoal para que eu possa atualizar o blogg.
Mas enfim, chegou o dia de acabar
com essa solidão. Tirar as teias de aranha e tecer meus (in) significantes comentários
sobre algumas questões que tenho presenciado.
Quero primeiramente dizer que
lamento muito a morte do até então candidato à presidência Eduardo Campos. O Brasil
não só perdeu um politico, como cidadãos pais de família, cada um com sua
historia num trágico acidente. Todos daquela aeronave, assim como muitos
brasileiros têm suas vidas ceifadas de forma trágica e inesperada. Como ser
humano me solidarizo aos familiares e lamento essas perdas.
Quanto a postura de sua vice Marina
Silva, prefiro não estabelecer juízo sobre
as fotos tiradas durante o velório. Pessoalmente acho que algumas posturas
foram de tamanha incoerência para tal ocasião. Concluímos assim, que a falta de
bom senso tem imperado em nossa sociedade, trazendo um ar de normalidade para a
falta de bons modos e coerência à determinadas situações.
Mas o que eu realmente quero
expor nesse post é a incoerente postura de muitos cidadãos que têm usado das
redes sociais para tecer suas opiniões quanto ao cenário politico que estamos
vivendo.
O descontentamento têm feito com
que pessoas de modo superficial e leigo, estabelecessem opiniões sem
profundidade e coerência.
Tenho visto pessoas atacando
políticos sem bases argumentativas. Vozes de massa, como aquelas que pediam
para Pilatos: CRUCIFICA-O! Sem obterem critérios coesos para tais pedidos.
Da mesma forma, lamento a postura
de militantes que sacramentam seus ídolos políticos como mártires, livres de
quaisquer críticas.
Cada vez mais desenvolvo a
vontade de trilhar o caminho do meio, caminho esse que está longe de ter como sinônimo o “estar em cima do muro”, muito pelo
contrário, é possuir a consciência de que para estabelecermos determinadas
críticas, precisamos antes de mais nada sermos coerentes com nossas posturas.
De que adianta discursos humanitários,
senso de justiça e uma fé cristã se em nosso dia a dia, não temos a capacidade
intelectual de estabelecermos analises que diferenciem pessoas de ideias.
Pode reparar, em períodos de
eleição, desabrocham pessoas que desfrutam de uma vida confortável, que nunca
se interessaram por politica e pelos problemas sociais, como grandes críticos defensores do povo. Mas pergunto eu: que povo
é esse?
Quando falamos em reforma agrária,
quando falamos em de distribuição de renda, quando é proposto políticas públicas que
incluem e beneficiam o povo e as minorias, o “povo” que não gosta de povo vem
com o velho e raso discurso: “Não podemos dar o peixe, precisamos ensinar a
pescar!”
Assim nos cansamos de ouvir sobre
o Bolsa Família, sobre as cotas raciais e outros programas do governo federal.
Eu lamento profundamente a valia e
a nobreza de se ajudar ao próximo através do discurso assistencialista e das caridades feitas de modo estritamente
religioso.
Em nome de Deus, tudo é valido,
migalhas aos pobres, agasalhos no inverno, sopão aos mendigos, cestas básicas,
brinquedinhos para crianças carentes no natal. Tudo isso ganha um caráter de
bondade e caridade. E o papo do ensinar a pescar, como era mesmo?
Muitos desses que criticam
ferrenhamente politicas públicas inclusivas são os que mais se envolvem e se
beneficiam das glórias do assistencialismo social que praticam. Afinal como irei me enobrecer se todos forem
iguais?
O discurso do amor cristão não
vale de nada quando nos denunciamos ao destilar o ódio e o egoísmo que habita
em nós.
Ainda ontem após a sabatina com a
presidenta Dilma no Jornal Nacional, entrei no Face book para visualizar a repercussão
de tal entrevista, grande foi a minha surpresa ao presenciar comentários de
determinadas pessoas à presidenta. Insultos pessoais de quem não consegue
distinguir pessoas de ideias, por não
terem argumentos insultam e menosprezam a pessoa física invés de tecer criticas
pontuais às posturas ideológicas.
Fico enojada com o caráter (ou a
falta dele) de pessoas que desejam o mal
físico, que usam seu humor e sarcasmo medíocre
para desejarem o mal, seja pra quem for.
Essas mesmas pessoas que em nome de Deus são consideradas nobres e integras,
são as pessoas que ontem vi desejando a Morte da presidenta.
Humor? Desculpem-me, mas pra mim
não passa de pessoas maquiadas de bons cidadãos mas que na verdade fedem quando
expõem seus valores e opiniões.
Essa foi a postura de um jovem
politico aqui da minha cidade, “pseudo bom moço”, evangélico, que disse jurar querer comentar seu desejo
que assim como aconteceu com Eduardo Campos, uma noite no Jornal Nacional e na
manhã seguinte morto, quisera acontecer
com Dilma Rousself! Mas que devido aos seus bons modos não poderia desejar tal
atrocidade.
Para finalizar esse post, deixo
um versículo que os cristãos bem
conhecem. Deixo para que além da teoria ele possa ser conhecido e praticado,
para que assim todo discurso espiritual ganhe valia quando colocado em prática.
“...porque pelo fruto se conhece a árvore.” (Mateus 12:33)
Carpe Diem
Um comentário:
O mundo está cheio de muckers (falsos santos).
No espiritismo é famosa a frase "não à salvação fora da caridade".
Pois bem, por isso existem diversos lares espíritas para crianças e idosos. E os beneméritos confrades vão lá visitar, fazer sua doação de cesta básica e tirar foto com criança remelenta.
Agora, vai comentar com esses caras sobre políticas inclusivas governamentais. são todos contra e ficam até furiosos contra o governo, mostrando uma raiva contraditória com a postura de benemérito dos pobres.
É isso aí. São amigos dos pobres enquanto estiverem miseráveis.
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